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Por Mônica Roberta, coordenadora Acadêmica do Projeto Reta de Chegada
Um dia você acorda, se olha no espelho e tenta se lembrar do que tinha que fazer ou onde estão as chaves. Pois bem, não falamos de uma pessoa idosa com 70 anos ou mais; falamos de jovens, em plena flor da idade e com todo vigor físico.
Vivemos uma pandemia dentro da pandemia. Sim, pode parecer estranho, mas tenho acompanhado de perto o relato de pessoas que tiveram Covid e, apesar da recuperação física, muitas apresentam lapsos de memória ou têm dificuldades de lembrar coisas simples ou se sentem confusas, como o dia da semana ou o número do celular ou não conseguem organizar as ideias, logo, os médicos cunharam a expressão “cérebro pandêmico” para retratar esses casos.
Para o concurseiro, que tem que estudar de 10 a 30 disciplinas por concurso, é a pior notícia de todas. E aí? Fazer o quê? Parar de estudar?
Primeiro, problema a gente enfrenta e segundo, se você sabe que tem um problema, você já tem meio caminho andado. Como assim?
Se você percebe que seu raciocínio está mais lento e que você não é mais como era antigamente, você tem que consultar um profissional de saúde e montar um esquema especial de estudo, lembrando que:
1º. Nós somos pessoas de hábitos, por exemplo, quando você acorda à noite na sua casa, você vai beber água no escuro, porque conhece o caminho de “olhos fechados”.
2º. A “repetição é a mãe da retenção”, de tanto repetirmos algo, aquilo fica “grudado” na nossa mente, por exemplo, “música chicletinho”.
3º. O cérebro “estica”, pode parecer uma brincadeira; mas, quanto mais nós exercitamos o nosso cérebro, melhor nós ficamos, vide a tabuada. Faça exercícios da tabuada todos os dias e ao final de uma semana, você será capaz de fazer cálculos mais rapidamente e de forma correta.
4º. Faça uma lista de verificação (checklist) com a sua rotina diária, bons hábitos podem ser desenvolvidos a qualquer momento.
5º. O cérebro ainda é uma grande incógnita para os cientistas, contudo uma boa alimentação e repouso adequado são elementos essenciais para o desenvolvimento de atividades intelectuais.
6º. Para quem estuda, sempre faça uma revisão da matéria estudada anteriormente, às vezes, para saltarmos mais longe, temos que dar alguns passos para trás.
7º. Para aqueles que trabalham, sugiro que deixem anotado a última tarefa realizada e a próxima tarefa a ser feita.
8º. Senhas de e-mails e de cartões bancários devem ser anotadas em um local seguro e esse lugar deve ser informado a uma pessoa de confiança. Ninguém merece ter o cartão bloqueado por senha incorreta.
9º. Fórmulas devem ser escritas, todas as vezes que você for estudar determinada matéria, exemplo: vai estudar equação do 2º grau, escreva todas as fórmulas correlatas. Repetição… repetição… repetição…
10º. Faça muitos exercícios, faça mais de 10 exercícios por dia, exemplo: conjugar o verbo to be (inglês) ou o verbo ser.
11º. As redes sociais são ótimas, mas veja menos fotos dos outros e mais fotos daquilo que você deve fazer no seu dia a dia.
12º. Nunca desanime e nem perca de vista seus objetivos.
Às vezes, me foge uma palavra em sala de aula, então, busco um sinônimo, mas para isso, tenho que ler muito, para ter sinônimos na “manga”. Ou seja, dar um “branco” é algo normal, mas dar “branco” sempre é sinal de que algo não vai bem; não tenha receio de buscar ajuda profissional.
Estamos atravessando um momento difícil, o mundo mudou, sendo assim, temos que nos adaptar, temos que nos reinventar e quanto mais rápido fizermos isso, mais rápido poderemos voltar às atividades “normais”.
Acredito que somos capazes de aprender e de evoluirmos nesse novo mundo que se apresenta. Acredito que temos a oportunidade de sairmos melhores, mas é uma longa estrada a ser percorrida e só depende de você dar o primeiro passo.